segunda-feira, 18 de abril de 2011

Solitude.

" O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade."
John Dryden



Às vezes no sentimos tão sozinhos... O desespero é tão grande e tão presente que a inércia é o movimento mais constante que fazemos. Desejamos não pensar, fazer ou sentir nada, porque o mundo real é tão caótico que não suportamos. Não mais.
Choramos tanto que chorar já pareçe bobagem. Pensamos tanto que os pensamentos se colidiram a ponto de se pulverizarem; nos colocando em um devaneio semi-real. Lutamos, pedimos, gritamos tanto que agora nossa força só é suficiente pra dizermos que não podemos mais.
Me sinto sozinha. E desesperada. O chão se vai quando você não consegue encontrar seu único apoio. E o mundo se desfaz feito nuvem.
O que fazer pra levar tudo isso embora? Tão pouco...
Mas as pessoas, às vezes, não entendem. Às vezes precisamos esqueçer nossos egos e todas as nossas "certezas" pra conseguirmos entender o que o outro sente. Porque nem tudo é tão complicado assim...
Não queremos ouvir o quanto o mundo é complicado e o quanto nós estamos errados, porque isso tudo já sabemos e nos pesa muito.
Só queremos alguém que nos ouça e que possamos ter do nosso lado pra passar por tudo isso, e nada mais...
Ter de estar, e não de ser. Só ficar...
Não é preciso tanto assim pra isso... Principalmente quando, antes, nos disponibilizamos a fazer qualquer coisa. E toda força se torna vã quando não entendemos o que devemos perceber.
Porque, às vezes, só queremos alguém que deite do nosso lado e escute as batidas do nosso coração. (E vice-versa)



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