quando já não há sobre o que escrever?
Quando a cabeça do poeta falha e a mão fraqueja,
sem vida, sem inspiração, sem prazer.
O que fazer com as débeis palavras
que plumeiam, soltas pelo ar
À espera de uma frase, de uma rima
De um pensamento que as faça respirar
E perfumar de riso os sois de primavera
E de presença a mais carente melodia
De amores, as esperanças que degelam
E de vida, o angustiado coração -do poeta- que sibila
.
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