domingo, 26 de julho de 2009

Mergulho.'

Nada mais parece ter sentido, a rotina é só mais um remédio amargo que tenho que tomar para me sentir viva, continuar viva na verdade, porque já não me sinto assim há muito tempo... Já desisti de tantas coisas que muitos consideram necessárias.... paixão seria uma delas, mas pra falar a verdade ela nunca foi uma companheira prazeirosa. Pra mim, ela seria como um sonho, em que a gente idealiza e se ilude com a falsa sensação de prazer e contentamento até a hora em que acordamos e tudo isso se torna um pesadelo... Amor? Não me lembro de ter sido merecedora dele, pelo menos acho que me julgaram assim, ele é apenas um loongo caminho cheio de pedras, em que se durante o percurso conseguimos suportar e sobreviver à paixão, e ainda sentirmos prazer mesmo depois de acordar, aí siim encontraremos algo tão sublime e gratificante que não poderia ser explicado em meras palavras, ou eu não sou digna de escrever sobre isso, já que não o faço suficientemente bem. Mas voltando ao assunto, acredito que seja assim, mas tropecei e caí várias vezes antes de completar tal caminho... não posso dizer que já amei alguém, pois acho que tal sentimento não causaria desgaste e dor tão grandes... talvez eu continue, ou procure um caminho mais fácil, mas só talvez, por que até mesmo pessoas mais preparadas, um hora, precisam parar pra respirar.'

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Rascunho.'

escrito há algum tempo atrás... me pareceu apresentável, então, resolvi postar sem outro motivo aparente ;)

Odeio chorar sem motivo, ou odeio chorar sabendo que o motivo é tão bobo, odeio isso². Me sinto tão pequena, fraca, miserável... toda aquela minha pose, a máscara de mulher forte simplesmente cai, e eu me sinto vulnerável... Mas no fundo, acho que devo ser isso mesmo, vulnerável. Ah..., mas á tanta coisa que chego a me perguntar em como sou tão boba; vulnerável á palavras, ás pessoas, á sentimentos... sim, eles me destroem sempre que podem, sem pena nem porquê aparentes.’ Hmpf, agora eu já deixo que elas venham, pesadas e silenciosas, as dolorosas lágrimas já se tornaram cúmplices de horas vazias e sem sentido pra mim, como uma singela resposta ás minhas insistentes perguntas, ou como uma enorme dúvida pairando em mais uma lista de desastres.Tantos já que nem me dou ao trabalho de enumerá-los, são apenas fardos que aprendi a carregar, embora não sem dor. Pode ser exagero, não me importo, a dor é minha então eu decido se ela parece grande ou não, ou significante; porque concerteza existem problemas e dores infinitamente mais significativas que os meus, mais reais e dolorosos, mas não ligo, meus problemas significam muito pra mim, e por menores que sejam são suficientes pra me deixarem mal. Já parei também de procurar resolvê-los, não encontrando resultado agora os deixo quietos (nemsempre) e insolúveis, que passem com o tempo ou não.
Já parei de pensar nos outros, em mim menos ainda. De que adianta tentar concertar certas coisas que já foram quebradas há taanto tempo? Assumo que passo por um momento egoísta, não espero que me entendam, eu mesma não encontrei resposta à minha loucura. Enfim, não espero resultados, melhoras ou recuperações, talvez, depois disso tudo, eu possa dizer que tudo isso me fez crescer, embora esse pensamento agora, pra mim, pareça insano.

Aparências.'

Por que eu nego?As coisas que queimam por dentro; tão profundas, eu mal respiro. Mas você só vê um sorriso.' .adore- paramore.'

Um sorriso pode parecer tanta coisa, e ao mesmo tempo não dizer absolutamente nada, é só um artifício superficial que muitas vezes usamos pra esconder aquilo que não queremos mostrar, aquilo que diz quem nós somos, que nos atormenta ou nos revigora, aquilo que somente nós somos capazes de sentir.'