segunda-feira, 21 de maio de 2012

- Incompleto

O contato com o outro ser através da palavra escrita é uma glória.
                                                                                     Clarice Lispector


sinto que sou estranhamente estranha à sociedade... os elos que me unem a ela são fortes mas, ao mesmo tempos, frágeis pra comunicação... como um fluxo que só vai, mas não volta. deixando-me, às vezes, vazia de mim mesma, esgotada do meu próprio fluxo...
sinto como se fosse a possuidora de um outro dialeto, de uma outra comunicação- diferente da habitual- de modo que não consigo passar a mensagem que quero... e, dessa vez, me sinto cheia de mim mesma. cheia a ponto de explodir. cheia do que sou...
quero me expandir, libertar, mas um certo pudor me impede, um certo medo, uma certa incompreensão (tanto minha, por ser algo mutável e crescente; quanto das pessoas, por não entenderem aquilo que não é palpável)
                      [...]
               
                            {.....}

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